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Alimentos proteicos e energéticos para peixes

10/02/2020
Alimentos proteicos e energéticos para peixes

Vários alimentos podem servir como fonte de proteína e energia para os peixes

A piscicultura tem uma história ainda jovem em nosso país. Estima-se que tenha se estabelecido em terras brasileiras há aproximadamente 70 anos. Apesar de nosso país produzir quantidade significativa de peixes por ano, temos potencial para produzir ainda mais, dadas nossas condições climáticas e geográficas.

 

O professor Giovanni Resende, explica que um dos empecilhos ao crescimento da piscicultura são os criadores que pouco sabem sobre nutrição de peixes, e acabam alimentando-os de forma inadequada, prejudicando o seu crescimento e desenvolvimento.

 

Cada espécie de peixe possui exigências nutricionais peculiares. Porém, todos os peixes precisam de dois tipos de alimento para conseguirem se desenvolver de forma adequada: os alimentos proteicos e os alimentos energéticos.

 

Como o próprio nome demonstra, os alimentos energéticos garantem energia para que os peixes possam se desenvolver e realizar suas atividades metabólicas, por exemplo. Já os alimentos proteicos são responsáveis por atuar na constituição orgânica dos tecidos dos peixes, representando a maior parte de sua matéria seca corporal.

 

Confira a seguir alguns alimentos desses dois tipos:

 

Alimentos proteicos

 

Farelo de soja – É muito utilizado na fabricação de rações comerciais e pode ser encontrado em várias regiões do nosso país. É imprescindível que sua produção seja adequada, uma vez que farelo de soja sem qualidade pode conter fatores antinutricionais, que vão na contramão e comprometem o desempenho dos peixes.

 

Farinha de peixe – após a extração do óleo, pode-se cozinhar o peixe integral ou seus órgãos para que se forme um subproduto, que é desidratado e moído, denominado farinha de peixe. Possui equilíbrio em seus aminoácidos essenciais e é fonte de fósforo e microminerais.

 

Farelo de algodão – é um alimento muito rico em proteínas, mas que possui também fatores antinutricionais, o que faz com que seu uso deva ser limitado.

 

Farelo de amendoim – semelhante ao algodão, apresenta bons níveis de proteína, mas também possui pontos negativos por conter alto teor de óleo e por poder apresentar contaminações por fungos.

 

Concentrados proteicos de origem vegetal – são semelhantes à farinha de peixe, com relação ao teor de proteína, geralmente. Podem ser utilizados nas rações em quantidades maiores do que os outros farelos.

 

Alimentos energéticos

 

Milho – uma das principais fontes de energia para peixes onívoros e herbívoros, é comumente oferecido moído aos peixes. Sua utilização é um pouco limitada, pois depende da disponibilidade, da viabilidade econômica e de outros fatores.

 

Sorgo – pode servir como um substituto do milho, mas possui pontos negativos, principalmente por conter tanino, substância tóxica para os peixes.

 

Farelo de arroz – pode ser encontrado em três formas: desengodurado, integral e integral com casca. Também pode substituir o milho, mas deve ser oferecido com algum antioxidante, devido à sua facilidade à rancificação por conter altos teores de gordura.

 

 

Fonte e Imagem: Centro de Produções Técnicas – cpt.com.br

por Renato Rodrigues

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